Nova modalidade será a primeira da canoagem em que os atletas vão competir uns contra os outros no percurso e não apenas pela tomada de tempo
O Caiaque Cross, também conhecido como Canoagem de Estilo Livre, é uma das novas modalidades em Paris-2024. Mais de 50 anos depois da estreia em Jogos Olímpicos, a Canoagem Slalom terá pela primeira vez uma categoria em que os atletas competem uns contra os outros e não apenas pela tomada de tempo.
O desafio é enfrentar corredeiras turbulentas em um percurso de águas bravas. Eles terão que não apenas dominar o caiaque, mas também demonstrar agilidade e resistência em um cenário imprevisível no canal artificial de águas bravas localizado no Stade Nautique de Vaires-sur-Marne.
Os atletas Ana Sátila e Pepê Gonçalves, respectivamente no feminino e masculino, representam o Brasil e vão buscar a primeira medalha na modalidade em que a disputa não é contra o relógio.
Ana Sátila passando pela zona de rotação 360º — Foto: Wander Roberto/COB
Quatro atletas largam juntos na água, eles devem passar pelas seis portas verdes (que estarão no sentido da correnteza) e duas vermelhas (essas no sentido contrário) e, em um trecho específico do circuito, terão que realizar o “caiaque roll” que consiste em completar uma rotação de 360º com a imersão da cabeça na água. Pode ser considerada a parte mais técnica da prova, mesmo tendo diversas possibilidades de ser executada.
É permitido tocar nas portas, desde que o competidor passe por todas elas. Se não passar, é desclassificado automaticamente. Assim como em uma corrida, quem chegar primeiro vence a prova.
A disputa é em formato de eliminatórias diretas. O relógio só será importante na primeira etapa, uma tomada de tempo define as chaves da bateria (com quatro competidores). Na rodada preliminar, os dois primeiros colocados estarão nas quartas de finais e assim por diante até chegar na disputa por medalhas — os dois primeiros avançam para as fases seguintes, até chegarem às finais.
Cada bateria se inicia com uma largada em massa, os atletas são lançados ao mesmo tempo, de uma rampa, localizada acima da água, no percurso de águas bravas, para sair o mais rápido possível. Onde deverão navegar na série de portas, enquanto evitam penalidades por toques ou faltas. A competição testa a velocidade, a habilidade técnica e a capacidade de adaptação às condições variáveis do curso.
Atleta de Caiaque Cross sendo lançado de rampa — Foto: Wander Roberto/COB
Os atletas terão que entender as águas e reagir rapidamente às mudanças, mantendo o controle do caiaque em situações de alta pressão. Além disso, é importante se atentar às escolhas dos outros competidores — quando, por exemplo, um decide passar pelo portão de uma determinada forma e o oponente precisa fazer a melhor escolha para superá-lo.
O maior diferencial da Canoagem Slalom é que os atletas não estarão sozinhos no percurso, apenas com o barco, os portões e o tempo de prova. Estará com outros competidores tentando chegar primeiro, o que pode tornar mais emocionante.
No primeiro dia, após a tomada de tempo, terá ainda a repescagem antes das rodadas preliminares. No segundo, acontecem as quartas de final, semifinais e final.
Fonte: O GLOBO
O Caiaque Cross, também conhecido como Canoagem de Estilo Livre, é uma das novas modalidades em Paris-2024. Mais de 50 anos depois da estreia em Jogos Olímpicos, a Canoagem Slalom terá pela primeira vez uma categoria em que os atletas competem uns contra os outros e não apenas pela tomada de tempo.
O desafio é enfrentar corredeiras turbulentas em um percurso de águas bravas. Eles terão que não apenas dominar o caiaque, mas também demonstrar agilidade e resistência em um cenário imprevisível no canal artificial de águas bravas localizado no Stade Nautique de Vaires-sur-Marne.
Os atletas Ana Sátila e Pepê Gonçalves, respectivamente no feminino e masculino, representam o Brasil e vão buscar a primeira medalha na modalidade em que a disputa não é contra o relógio.
Ana Sátila passando pela zona de rotação 360º — Foto: Wander Roberto/COB
Quatro atletas largam juntos na água, eles devem passar pelas seis portas verdes (que estarão no sentido da correnteza) e duas vermelhas (essas no sentido contrário) e, em um trecho específico do circuito, terão que realizar o “caiaque roll” que consiste em completar uma rotação de 360º com a imersão da cabeça na água. Pode ser considerada a parte mais técnica da prova, mesmo tendo diversas possibilidades de ser executada.
É permitido tocar nas portas, desde que o competidor passe por todas elas. Se não passar, é desclassificado automaticamente. Assim como em uma corrida, quem chegar primeiro vence a prova.
A disputa é em formato de eliminatórias diretas. O relógio só será importante na primeira etapa, uma tomada de tempo define as chaves da bateria (com quatro competidores). Na rodada preliminar, os dois primeiros colocados estarão nas quartas de finais e assim por diante até chegar na disputa por medalhas — os dois primeiros avançam para as fases seguintes, até chegarem às finais.
Cada bateria se inicia com uma largada em massa, os atletas são lançados ao mesmo tempo, de uma rampa, localizada acima da água, no percurso de águas bravas, para sair o mais rápido possível. Onde deverão navegar na série de portas, enquanto evitam penalidades por toques ou faltas. A competição testa a velocidade, a habilidade técnica e a capacidade de adaptação às condições variáveis do curso.
Atleta de Caiaque Cross sendo lançado de rampa — Foto: Wander Roberto/COB
Os atletas terão que entender as águas e reagir rapidamente às mudanças, mantendo o controle do caiaque em situações de alta pressão. Além disso, é importante se atentar às escolhas dos outros competidores — quando, por exemplo, um decide passar pelo portão de uma determinada forma e o oponente precisa fazer a melhor escolha para superá-lo.
O maior diferencial da Canoagem Slalom é que os atletas não estarão sozinhos no percurso, apenas com o barco, os portões e o tempo de prova. Estará com outros competidores tentando chegar primeiro, o que pode tornar mais emocionante.
No primeiro dia, após a tomada de tempo, terá ainda a repescagem antes das rodadas preliminares. No segundo, acontecem as quartas de final, semifinais e final.
Fonte: O GLOBO
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